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um canto escuro da internet :D ..

Azul

Depressa a pressa que corria. Não sabia sem saber o percorria. Já não faz mais o haver no instante do termo que há, mas se resta o zelo que não houve o tão colorido que colore o colorar. É um verbo, talvez um adjetivo eu não sei. Existem muitas coisas que eu não sei, existem várias coisas que nunca irei saber.

Não tão rápido, devagar sim, devagar. Ele chegou, ele finalmente chegou. Pontuaram aquilo que chamavam de roteiro, sim, um script, aquilo que permite o percorrer do percorrido, aquilo que dá signo ao significado significante, aquilo que dá forma ao formar formado. Há pontes, sim, muitas pontes. Levavam a lugar algum, ou até mesmo algum lugar, o inverso do verso que constrói aquilo que jamais se construirá. Que exagero.

Nada com nada, são só palavras que vai e vão, voltam e depois dão voltas em círculos que circulam o circulado. Existiu, sim, existiu. Mas o que não existe afinal? Se tudo é o que se torna após várias tranformações, rompe com o passado e se torna presente, te dá aquilo que você espera, aquilo que esperará. Não faz sentido. Há tantas normas, procuram harmonia naquilo que não há, ou há?

Perguntaram hoje para mim como se falava azul em japonês, eu não sabia responder. Perguntaram para mim se eu sabia construir muros e eu continuava sem saber responder. Talvez, mais uma vez, talvez, eu continue sem respostas, mas enquanto eu não as encontro continuo perguntando. Como se fala japonês em azul? E como se muros constroem?